Nightcrawler

Nightcrawler
O Abutre

Ano: 2014
Diretor e autor: Dan Gilroy
Estrelando: Jake Gyllenhaal (a grande estrela do filme, que conseguiu personificar um cara com sérios distúrbios psicológicos e morais e, além disso, conseguiu ficar feio, o que eu achava impossível), Rene Russo, Bill Paxton...



O filme conta a história de Louis Bloom (Jake Gyllenhaal), um cara absurdamente desesperado por um emprego que é capaz de tudo para conseguir um.

E quando eu digo tudo é tudo mesmo.

Louis começa a trama roubando coisas pequenas e vendendo em um ferro-velho local, mas a história dele muda quando, em uma cena de um acidente automobilístico, ele se depara com os profissionais que fazem da tragédia o seu ganha-pão: os cinegrafistas de telejornais. Interessado no que tal carreira recém-descoberta poderia lhe conceder, Loius compra uma câmera amadora e um rádio policial e parte para as ruas em busca de desastres para poder filmar e vender para as emissoras de TV locais, e para o ibope, quanto mais trágico, melhor.

O que mais me interessou neste filme foi a corrupção progressiva do Louis em questões morais. Ele começa cometendo pequenos delitos no início do filme, que se tornam cada vez mais graves à medida que o filme avança, fechando com chave de ouro em um crime digno de reportagem principal em todos os telejornais.

Apesar de eu estar torcendo pelo Louis em alguns momentos do filme, a maioria do tempo eu passava me perguntando qual a necessidade daquilo tudo.

Um ponto negativo do filme é que os relacionamentos criados no filme não tinham evolução. O diretor passou pouco tempo construindo a personalidades das personagens secundárias que tinham um papel fundamental no decorrer do filme.


Nota: No mais, minha nota é 4 estrelas. O filme é incrível e Jake Gyllenhaal teve uma atuação impecável.


O que fizeram com você, Jake?

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Big Eyes

Big Eyes
Grandes Olhos

Ano: 2014
Direção e produção: Tim Burton
Elenco: Amy Adams (Encantada) e Christopher Waltz (Bastardos Inglórios) como protagonistas, além de participações especiais de Krysten Ritter (Don't Trust The B*tch in Apartment 23) e uma outra galerosa.
Eu não sei dizer exatamente porque eu queria tanto assistir esse filme. Acima de tudo, é porque conta a biografia de uma pintora desconhecida, com um estilo muito próprio, e em geral, sua história é interessante. Também tem o fato de que foi dirigido e produzido por Tim Burton - fiquei curiosa para saber onde ele deixaria sua "assinatura", considerando que é um tipo de filme bem diferente do que ele geralmente se propõe a fazer.

Dos mistérios do cinema: como a mulher consegue ficar num ambiente fechado desses, inspirando tudo de tóxico da pintura a óleo sem dar um piripaque instantâneo.

Big Eyes é baseado na história verídica da artista Margaret Ulbrich (Amy Adams). Ela começa o filme se divorciando do primeiro marido, levando consigo sua filha e o básico para sobreviverem longe dali. A vida de uma mãe solteira no tempo em que a história acontece (plenos anos 60) era bem difícil, então várias vezes vemos Margaret tentando qualquer trabalho que a ajude a sobreviver.

Ela tenta várias coisas, até vender suas pinturas e desenhos em feirinhas de parques, por alguns trocados. Numa dessas, ela conhece Walter Keane (C. Waltz), também vendendo suas pinturas e sua imagem de bon vivant, de um artista moderno, que já viveu em Paris, todo se achão. Não sei se é porque eu já sabia do que se tratava do filme, ou se foi porque já o vi em Bastardos Inglórios fazendo um personagem bem perturbado, mas no segundo que ele aparece em cena, já deu para entender que ele tinha probleminhas.


Pois bem. A história se desenrola com o romance dos dois, e Margaret Ulbrich se torna Margaret Keane. Suas pinturas das crianças dos "grandes olhos" passam a ser assinadas apenas por "Keane" - pois pinturas por mulheres naquele tempo não tinham lá muita credibilidade. E numa das oportunidades que eles têm de expor juntos, Walter nota que as pinturas de sua mulher fazem muito mais sucesso que as dele próprio. Felizmente, o sobrenome Keane é dele próprio. Por que não dizer que as pinturas são suas?

E, basicamente, a história se desenrola ao redor dessa falsa identidade do real pintor das crianças dos olhões. Em determinado momento, Walter, que é um ótimo vendedor, começa a chantagear Margaret a produzir mais e mais se quiser ter dinheiro na conta sempre, e poder prover a sua filha uma vida boa.



O filme em geral não é lá uma ooobra priiima, mas é interessante de assistir sim. Eu gostei muito do ritmo, especialmente porque vemos devagar como Margaret vai afundando cada vez que precisa repetir a mentira para mantê-la. É muito difícil para ela ter que ver uma parte de si, uma produção tão pessoal receber tantos elogios, e não poder confessar que é tudo seu ): E eu, que ainda estava com alguma dificuldade de ver Amy Adams como outra pessoa que não a Princesa Giselle, de Encantada, consegui esquecer isso bem fácil. Fiquei levemente incomodada com o cabelinho diferente do seu ruivo original, mas é só pet peeve mesmo.

Eu nem me lembrava da música da Lana del Rey também! Quando tocou, foi su pre mo e eu nem gosto tanto assim de Lana. Mas combinou muito com o clima do filme, o momento, tudinho.

A única coisa que eu não gostei, porém, acaba sendo um meio-spoiler do final do filme, portanto, se não tiver interesse em ler, é só pular para o próximo parágrafo: uma das últimas cenas conta com um julgamento, e eu achei tudo bem tosquinho. Teve gracinhas demais para um tribunal, e às vezes eu me pegava agoniada pensando "Larga de ser idiota e age direito!!! Tem um juiz benhaí, como é que se faz um negócio desses?!" porque ficou pouca manipulação (que foi o foco de todo o resto do filme) e muita gracinha.

Minha nota é de 3 estrelas. É um filme levinho, bonzinho, mas não foi essa Coca-Cola toda. Eu assistiria fácil pela segunda vez, mas não porque me impressionou, ou porque me prendeu, nem nada do tipo. É só porque ele realmente é facinho de assistir mesmo.

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Rise of the Guardians

Rise of The Guardians
A Origem dos Guardiões

Ano: 2012 (sim eu sei que já tá consideravelmente antiguinho, mas quem tem Netflix sabe que estreou recentemente por lá, então pra algumas pessoas é novidade).
Diretor: Peter Ramsey (Fun fact: Ao pesquisar pra saber quem este senhor era, me deparei com uma informação bem legal. Peter Ramsey na verdade é um ilustrador contratado pela DreamWorks e Rise of the Guardians foi a estreia dele como diretor!)
Produtores: Ai vocês pensam: “Quem liga para os produtores, Priscilla?” Eu ligo quando um deles é o genial GUILLERMO DEL TORO <3 <3 Claro que além dele tem vários outros que não conheço, mas o Guillermo estar presente justifica a caracterização super original dos personagens.
Elenco: Tanto aqui no Brasil, quanto nos EUA, os personagens são dublados por atores famosos e por eles serem muitos (e irrelevantes pra mim) não vou citar os nomes. Se vocês quiserem saber direitinho é só dar uma pesquisada básica blz?


Olá,
Inicialmente ao ouvir falar do nome “Origem dos Guardiões” sempre me via em mente a imagem de várias corujas lindas. Entretanto foi um erro da minha parte, porque o filme com corujas na verdade é o “A Lenda dos Guardiões”, produzido pela Warner e lançado dois anos antes de “Origem dos Guardiões”. Os tais “guardiões” tratados nos dois filmes são guardiões totalmente diferentes. No filme da Warner, os guardiões são corujas ancestrais que lutaram em uma batalha e etc. Já os guardiões da DreamWorks, são inspirados no livro de William Joyce chamado “The Guardians of Childhood”, lançado aqui no Brasil pela Rocco, como “Guardiões da Infância” e pra quem não sabe é uma série infantil bem bacana que em cada livro conta a história de um dos guardiões.

E vamos logo ao ponto, pra quem ainda não entendeu quem são estes guardiões. Vou falar como eles são conhecidos aqui no Brasil: Papai Noel, Coelho da Pascoa, Fada dos Dentes e João Pestana (esse nem tanto). Simm, isso mesmo. O filme retrata esses personagens tão conhecidos pelas crianças de uma maneira bem atual, para de certa forma ajudar a reviver essas histórias tão conhecidas por todos <3

Mas o protagonista do filme é o Jack Frost. Aqui no Brasil, não é um personagem conhecido. Pela pequena pesquisada que dei, a história de Jack Frost é mais conhecida pela Europa e ele é caracterizado mais ou menos como um duende, elfo ou um garoto travesso (mais ou menos como o Saci?) que faz nevar e criar as condições necessárias para o inverno. O que justifica não conhecermos nada sobre ele, já que no nosso querido Brasil o Jack nunca deve ter dado as caras por não existir neve, certo?

Pois então, acontece que nos EUA (lugar onde o filme se passa) o Jack também não é nada conhecido. Por isso, as crianças nunca ouviram falar dele, diferente dos outros guardiões. Então Jack é um garoto invisível a todos e revoltado por não saber o motivo de sua existência e sua origem.
Além do Jack, outro personagem crucial da história que também tem problemas em relação a sua popularidade entre as crianças da atualidade é o Bicho-papão (Boogey-man). “Ah, mas esse eu sei quem é” Sim, mas hoje em dias as crianças não tem mais medo desse tipo de história e sim de coisas bem mais reais. E por esse motivo o Bicho-papão no filme enfrenta uma espécie de crise de identidade e pretende se livrar dos outros guardiões para que as crianças voltem a acreditar nele e a temê-lo.
E a partir dai acontecem várias coisas, uma delas envolve o Jack conhecendo a sua história real e a proposta dos outros guardiões para que ele também se torne um guardião. Mas não vou contar o filme todo, assistam!

O que eu gostei muito foi: Os personagens <3 todos todos todos. Desde o Jack, com sua pose de bad boy incompreendido (hahahahah), passando pelo Coelho com sotaque australiano pq sim <3, Papai Noel super malvado com facas e sotaque russo muito louco, a Fada dos Dentes obcecada por dentes, gengivas e workaholic (até pq a coitada trabalha todas as noites do ano e não apenas uma não é) e o meu guardião preferido, porque foi uma delicia pesquisar mais sobre ele, o Sandman (ou Sandy, pros íntimos).
Eu conhecia bem pouco sobre ele, sabia que ele era responsável pelos sonhos. Uma espécie de Morfeu, mas não tinha consciência sobre sua popularidade. Pensava que fosse apenas um personagem de HQ, conhecido por uma galera mais alternativa. Porém, ele é um personagem de fábulas infantis, “conhecido” (nem tanto) aqui no Brasil como “João Pestana”. E ele é visualmente muuito lindo. Sério, as cenas em que ele cria os bons sonhos para as crianças são maravilhosas.

E assim como o Sandy, outro personagem visualmente muito interessante é o Boogeyman (Bicho papão). Ele tem aparência que remete um pouco aos vampiros dos filmes antigos (Nosferatu feelings), um pouco Tim Burton da vida e claro que ele tem um sotaque britânico pra deixar com um ar mais oldschool e tenebroso. Ou seja muito amor <3 Já falei o quanto adorei os personagens? Hahahah

O que provavelmente alguns não vão gostar do filme é o clichêzinho básico do final, mas perdoável ao se tratar de um filme para crianças. Obrigatoriamente, precisamos de um final feliz. E por mais improvável que pareça durante o decorrer do filme, o protagonista sempre vence e derrota as forças malvadas no final. Em minha opinião, nada que tire o encanto do filme.


Dei 4,5 estrelas, por ter gostado muito.  E apesar dos personagens serem baseados em figuras fictícias conhecidas, achei a história bastante original. Recomendo para todas as idades e principalmente pra quem gosta de animações. DreamWorks tá me conquistando cada dia mais, primeiro foi “Como Treinar Seu Dragão” e agora Origem dos Guardiões.

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The Divergent Series: Insurgent

The Divergent Series: Insurgent
A Série Divergente: Insurgente

Ano: 2015.
Direção: Robert Schwentke
Elenco: Shailene Woodley, Theo Lucas, Kate Winslet, Ansel Egort, etc.
Duração: 119 min. 
Olá,

Pois bem, tenho certeza que todos sabem mais ou menos do que se trata a série Divergente.

“Ah, é mais uma saga infanto juvenil”

Sim, mas não vamos deixar tanto nossas experiências passadas (sim, estou falando de você, Crepúsculo) interferirem na avaliação de uma nova obra.

Assim como a autora deste post, vamos todos assistir de mente aberta esperando por quem sabe...o melhor. Diretores novos, atores novos e quem sabe uma opinião nova, ahm?

Então vamos começar explicando para quem não sabe muito bem o que é a Série Divergente.




A série se passa nos Estados Unidos futurista, onde a sociedade é dividida em facções para que desta forma a paz permaneça.

Estas facções são: Abnegação, Amizade, Franqueza e Erudição.

(Confesso que tenho muita dificuldade para lembrar o nome de todas e tive que dar uma pesquisadinha haha.)

Todos os jovens aos 16 anos passam por uma espécie de cerimônia de iniciação para determinar a qual facção irão pertencer. (Harry Potter feelings)

A protagonista se chama Beatriz, que inicialmente fazia parte da Abnegação, mas ao fazer o teste de aptidão descobre que tem características de todas as outras facções e no caso poderia fazer parte de todas. Beatriz logo descobre ser especial e ser o que chamam de “Divergente”.

No primeiro filme, mostra Beatriz escolhendo fazer parte da Audácia, onde logo muda de nome para Tris e conhece os outros personagens do filme. Um deles é o Quatro (interpretado pelo Theo Lucas, que sinceramente não conheço de nenhum outro filme). Quatro e Tris se apaixonam e após uma série de acontecimentos (assistam o filme vai, não vou contar todo! Hahah) tornam-se fugitivos por serem acusados de um ataque a Abnegação, ataque este que na verdade foi orquestrado pela Erudição, mais especificamente pela Jeanine (interpretada pela Kate Winslet maravilhosa) para conseguir o poder total sob as outras facções.



E a partir dai começa Insurgente!

Tris, Quatro e Caleb...(Irmão da Tris, que após o teste de facções é escolhido para ser da Erudição, ele foge com Tris após o ataque a Abnegação e a morte de seus pais. Interpretado pelo par romântico de Shailene em Culpa das Estrelas, Ansel Egort. Cito isso porque sou daquelas que adora as piadinhas juntando os dois personagens/filmes haha)


Never gets old haha


... estão escondidos na facção de Amizade e são procurados no país todo por causa do ataque à Abnegação e por serem os tão terríveis Divergentes.

“O problema da sociedade, aqueles que vão destruir a nossa sociedade tão perfeitinha e bonitinha dividida em facções” segundo o que entendi das justificativas dadas pela Jeanine. Mas logo se descobre que ela procura os Divergentes por um outro motivo...

E não vou contar o que acontece no restante do filme, por que ele ainda está em cartaz e meu objetivo é dar a opinião do que gostei e/ou não gostei. Ok?




Assim como todo segundo filme de uma trilogia, os acontecimentos de Insurgente servem para ligar o inicio e o grande desfecho da história dos personagens. Portanto, não costuma ser o mais interessante dos três. Na minha opinião.

Dei 3 estrelas, por que o filme é bom sim. Mas também é esquecível? Sim.

A história dos Divergentes é interessante, sempre é interessante assistir um filme que retrate uma sociedade pós-apocalíptica ou pós-acontecimento que mude a forma que conhecemos a nossa sociedade atual

Entretanto o filme peca na qualidade dos diálogos e da caracterização dos personagens. Não comentei anteriormente, mas o filme é baseado em uma trilogia de livros e sempre vai ocorrer aquela velha comparação entre a qualidade dos dois. Só que todos sabem que é injusto comparar.

Os filmes tem que ser mais rápidos e mais dinâmicos, e por isso não podem perder tanto tempo construindo a personalidade dos personagens. Mas não é por esse motivo que devemos perdoar Insurgente por ter inúmeras cenas de ação para fisgar o espectador e nenhuma cena de dialogo interessante entre a protagonista e seus aliados.

Porém é filme de ação/aventura destinado a um público alvo mais jovem e não podemos exigir muita coisa. E concluo este post dizendo que assistam como um passatempo, sem grandes intenções. E não gastem o dinheirinho de vocês vendo em 3D no cinema, porque as cenas com este efeito são bem poucas.

Nota: 3 estrelas. 

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Kingsman – O homem-rei (...ou não)

Kingsman
Kingsman - Serviço Secreto

Dirigido por Matthew Vaughn, com Colin Firth, Samuel L. Jackson, Taron Egerton
Gênero: ação, espionagem
Nacionalidade: Reino Unido



Estrelado por nada mais nada menos que Colin Firth <3 e Taron Egerton (a coisa fofa que faz biquinho em 73% do filme), “Kingsman: Serviço Secreto” ficou em terceiro lugar no ranking do AdoroCinema.com de melhores filmes em cartaz, e eu me pergunto: COMO? Terceiro lugar? A continuação da saga substituta de Jogos Vorazes, onde a menina com câncer abandona a família para pular de prédios e fazer tatuagens antes do ex-namorado e hoje irmão fazer a sociedade padecer de osteossarcoma (ou mais ou menos isso), não é melhor que Kingsman, pessoas. Não, não é. E eu vou explicar os motivos.



Esse é o motivo número 0


1. O personagem principal é um garoto com problemas de disciplina. E quem não adora um anti-herói?  (Pra quem não adora, o Landon Carter de “Um Amor pra Recordar” também tinha problemas de disciplina e vocês o perdoaram, eu tenho certeza);

2. Imagine você no conforto da sala de vidro espelhado da delegacia de sua cidade, preso por dar 25 cavalos de pau com um carro roubado e depois batê-lo num taxi (parado) pra não atropelar um gatinho, quando de repente, recebe o convite para fazer parte de uma empresa de espionagem. QUEM DIRIA “NÃO”? Em sã consciência?

3. O filme se passa na maior parte do tempo em Londres, o que já é ótimo pela visão da cidade e pelos sotaques, mas não obstante, ressalta a elegância e a beleza de um verdadeiro Gentleman, sempre vestido nos melhores ternos e com os melhores cortes de cabelo, na pele de Colin Firth. Por favor, né. É quase uma visão terapêutica de 2 horas e 9 minutos;

4. A arma mais motherfucking awesome da Organização de Serviço Secreto é um guarda-chuva. Sem comentários;

5. A vilã mais mortífera de todas nem precisa das pernas pra levar um agente secreto ao chão. Sério, ela não tem pernas. E tem uma coisa meio “Kill Bill” naquele semblante, precisamos admitir;

6. O Mestre Windu (usando bonés de aba reta) também faz parte do elenco (entendedores entenderão);

7. A Iggy Azalea faz uma participação especial. Sem comentários novamente;

8.  Outra participação que te faz sair da postura defensiva, é a do J.B.: o pug mais fofo do mundo;

9. Você gosta de ver mortes, pancadaria, tiros, pessoas cortadas ao meio, explosões coloridas? Se você quer, você vai ver;

10. E por último, mas não menos importante: Kingsman não é um filme clichê de espionagem, com equipamentos sofisticados, mortes impossíveis e mocinhas que se entregam ao final do filme.




Nota: 4 estrelas. (SIM, é isso mesmo, eu gostei)


Ponto alto: o cachorro.
Ponto médio: me fez rir.
Ponto não muito alto: a cena da princesa sendo libertada.
Ponto baixo: algumas mortes desnecessárias.
Ponto baixíssimo: eu não tenho habilidades pra ser recrutada pela Kingsman – Serviço Secreto ):

Antes de terminar, vamos agora com "Pequenas Observações Acerca do Filme":





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Moonrise Kingdom (versus Grande Hotel Budapeste)

Moonrise Kingdom
(sem tradução brasileira pois Deus é mais)

O filme foi lançado em 2012, com direção e um pedaço do roteiro por Wes Anderson. Conta com atores conhecidos como Bill Murray e Tilda Swinton (de Grande Hotel Budapeste), Bruce Willis (que eu nunca nunquinha vou desassociar de Duro de Matar), Edward Norton (de Clube da Luta), e uma gurizada sem fim que é claro que eu não vou saber o nome.

Depois de assistir Grande Hotel Budapeste, eu fiquei louca com a estética do Wes Anderson. Louca, tipo, sequelada. Achei lindo ver tudo simétrico, milimetricamente colocado no cenário para a gente ficar fazendo jogo dos sete erros enquanto assiste. Até então, eu não conhecia o cara, e não sabia nem o que esperar do filme, então foi uma surpresa e tanto.

Resolvi assistir Moonrise Kingdom por ser do mesmo diretor, por ser relativamente recente, e por e ter lido muitos comentários positivos pela internet. E eu tenho que admitir, embora várias vezes eu tenha ficado zzzz com ângulos iguais, montagens iguais, e algumas coisinhas bestas repetitivas, eu tenho que admitir que gosto muito da proposta do diretor de fazer um filme tipo "alguém está me contando uma história, e eu estou imaginando do meu jeito, mesmo que as vezes as coisas pareçam pouco prováveis na vida real".

A história é sobre Sam e Suzy: o garoto é um escoteiro órfão; a garota vive com seus pais e irmãos, mas mesmo assim, se sente deslocada no mundo (tanto quanto Sam). Eles trocam cartas, começam a se gostar, e chegam ao ponto de combinar uma fuga por alguns dias, só para esquecer o mundo e se aventurar por trilhas desertas. Então é exatamente isso que fazem, no meio do matagal da pequena ilha de New Penzence, onde ambos habitam. É uma história bem fofinha sobre o primeiro amor, o desejo por aventuras e se encontrar. Tem algum drama (bem sério, por sinal), mas é apresentado de um jeito super levinho.

O melhor é se pegar no meio do filme pensando "nossa, nem sei o que eu levaria como kit de sobrevivência no meio do mato" e a Suzy mostra que o negócio é levar várias opções de livros e comida enlatada pro gato.

Eu não tinha me tocado antes, mas imagino que Wes Anderson seja o rei dos personagens socially awkwards. Tem um lado muito bonitinho, de às vezes eu me sentir até parte daquele universo (visto que eu sou quase a personificação de socially awkward), mas também dá vontade de casualmente esganar os personagens de vez em quando, de tão bocolóides que eles conseguem ser. Mas tudo bem, eles levam um desconto por serem crianças (ou pré-adolescentes???)

Pelo menos 50 pontos foram ganhos com a paleta do filme. Não se compara ao rosa e azul de Grande Hotel Budapeste (eu vou parar de falar desse filme um dia, vou mesmo!), mas a constância da fotografia coloridinha desse jeito sempre me ganha. O amarelo às vezes me dá nervoso (que nem certas Priscillas que não gostaram de certos seriados em Miami por causa dos certos tons de laranja), mas sempre tem alguma coisa na composição que deixa a imagem mais dinâmica e legal.

Moonrise Kingdom ganhou mais 150 pontos comigo pela introdução do filme, cheia de fatos aparentemente desnecessários, falados por um personagem que também parece ser desnecessário, mas que no fim do filme conectam tudo.

Não ultrapasse esse galho - alerta spoilers!


A cena da troca de cartas deles é um amor. Eu adoro como, mesmo sem ditar as cartas completas, é entendível que eles trocam longas mensagens sobre todo tipo de assunto, dos mais bobos aos mais sérios, e aos poucos vão se abrindo quanto aos seus sentimentos. Passa bastante tempo, mas no filme tudo acontece voando! E, aff, como eu adoro quando mostram closes nas cartas, na caligrafia, na cor da caneta usada, essas coisinhas. Além disso, gosto principalmente da sintonia deles conforme chegam nas últimas cartas, planejando a fuga.

"Cara Suzy, quando?"

"Caro Sam, onde?" 

AFFF. Fofos. Aff.

Outra coisa que sempre ganha muitos pontos na minha escala de amor: sutileza. Piadas sutis, detalhes sutis, essas coisas. O motivo de eu não assistir comédia lançadas nos últimos dez anos é porque, em algum momento no meio do caminho, a graça virou ser óbvio - a ponto de precisar esfregar a piada na tela quarenta e duas MIL vezes, e ainda ser piada de nojeira ou de coisas desnecessárias demais. Eu passo, obrigada. Voltando a Moonrise Kingdom... várias vezes são lançadas duas ou três falas com o intuito de explicar para o espectador alguns detalhes importantes na trama, para que a coisa fique bem desenvolvida. Não precisou esfregar na tela. Não precisou de cenas exageradas e dramáticas. Só algumas falinhas jogadas ao vento como se fossem cotidianas naquele universo. Tipo quando mostram a relação conturbada dos pais da Suzy, o caso da mãe e o policial, etc etc.

O filme só perde uns pontinhos comigo porque os efeitos especiais são especialmente cachorros - mas não foi problema pra mim, porque não era a proposta do filme mesmo, então só tornou o negócio mais engraçado.

Quanto ao final... É altamente aksjdalkjsd. Sem palavras melhores do que isso. É tão surreal que chega a ser engraçado.

Enfim: Que. Filme. FOFO.

Aff.


Olha essa simetria! Não, sério. Essas cores!!!!!!! Não é possível que só eu esteja sequelada com isso.

Nota: 4 estrelas

1 comentários:

Pode cortar a fitinha




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